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Insurtechs: inovação e tecnologia que estão revolucionando o mercado de seguros

5min. leitura
Revisado em 28 ago 2023

Nos últimos tempos, a inovação e a tecnologia vêm transformando muitos setores – e com o mercado de seguros não foi diferente. Nesse contexto, surgiram as insurtechs, que conquistam cada vez mais espaço e estão revolucionando, sobretudo, o modo de contratação desses produtos, mas, como veremos, não somente isso.

Utilizar a tecnologia como vantagem estratégica tem sido o diferencial da maioria dos negócios que estão se destacando no cenário atual. Dessa forma, os novos players que estão ingressando na indústria de seguros têm mostrado como o setor tem potencial inovador e disruptivo e está cheio de oportunidades.

As mudanças que estão acontecendo nesse âmbito vêm sendo comparadas àquelas que sacudiram o ecossistema financeiro com a ascensão das fintechs. Como compreenderemos melhor ao longo deste artigo, a analogia é válida – uma vez que a natureza de fintechs e insurtechs é semelhante, assim como o impacto que essas empresas vêm causando nos seus respectivos mercados. Acompanhe para saber mais!

O que é uma insurtech?

Trata-se de um modelo de empresa que atua no mercado de seguros e utiliza inovação e tecnologia para buscar redução de custos e oferecer mais eficiência aos contratantes de apólices.

O termo em inglês tem origem na combinação de duas palavras: “insurance” (seguro) e “technology” (tecnologia). A inspiração, como você já deve imaginar, vem do termo fintech, que combina a palavra “financial” (financeiro) e “tecnologia”.

As insurtechs são negócios emergentes que buscam transformar a forma como o seguro tradicional é feito. Sendo assim, essas empresas podem processar contratos, avaliar riscos, subscrever apólices e processar sinistros de forma digital e muito mais eficaz.

Mas além de tornar o mercado mais eficiente e melhorar a experiência dos usuários, ao utilizarem ferramentas como análise de dados, internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (AI), conseguem vender produtos com preços mais competitivos.

Quando surgiram as insurtechs?

O conceito de insurtech é relativamente novo, mas é difícil especificar o momento exato no qual esse termo foi cunhado. Isso porque, como todo o processo de evolução, o surgimento e a ascensão das insurtechs aconteceu de forma gradual.

O que se pode dizer é que em um contexto global, o termo está em uso há mais de uma década e as mudanças no mercado de seguros começaram a se concretizar de forma mais enfática no ano de 2010.

Como funcionam as insurtechs?

As insurtechs respondem a uma demanda por descomplicar o mercado e todo o processo envolvido na contratação de seguros e, caso venha a ocorrer, na indenização de um sinistro.

De forma sucinta, pode-se afirmar que as insurtechs digitalizam os processos que envolvem as corretoras de seguros. Mas, na verdade, a sua atuação vai muito além disso, pois as tecnologias utilizadas são as mais variadas, assim como as suas finalidades.

Contudo, como pontuamos acima, ao trazer inovações para esse segmento, todas essas empresas têm o mesmo objetivo: ocupar um espaço – cada vez maior – no mercado por meio da resolução dos principais problemas dos clientes da indústria de seguros.

Hoje, no atual contexto, as pessoas desejam contratar uma apólice com poucos cliques (quem sabe somente um?) e sem ter que preencher dezenas de formulários, por exemplo. É isso que as insurtechs almejam poder oferecer aos contratantes de seguros.

Insurtech Brasil: o cenário atual

As insurtechs atuam ao lado de seguradoras tradicionais para atender à necessidade de desburocratizar o setor e isso também acontece no Brasil. O Distrito Insurtech Report 2020 fez um mapeamento detalhado das startups e do setor de seguros no país e mostrou que o número de insurtechs cresceu 47% de 2018 para 2019. 

Quase metade delas surgiu nos últimos quatro anos e a maioria oferece soluções B2B (55,8%), atuando na distribuição de seguros para o consumidor final. Ainda segundo o estudo, três entre quatro insurtechs brasileiras se localizam no Sudeste (74,3%).

Embora faltem pesquisas mais recentes, sabemos que o mercado de seguros no Brasil tem um grande potencial de crescimento, justamente por ser ainda pequeno se comparado ao de outros países, como os Estados Unidos. Prova disso é que as insurtechs nacionais têm recebido grande parte dos investimentos do setor nos últimos anos.

Como as insurtechs impactam o mercado de seguros?

As insurtechs oferecem às seguradoras a oportunidade de expandir a sua oferta e de passar de “pagadoras de indenizações” para fornecedoras de soluções integradas e mais adequadas à real demanda de pessoas e empresas.

Se pensarmos, é evidente que as companhias desejam oferecer a melhor experiência para os seus clientes e as insurtechs estão sendo fundamentais para que o mercado de seguros consiga redefinir o seu foco – e colocá-lo na melhoria da experiência do usuário.

Além disso, graças às insurtechs, o setor tem condições de atrair um público mais jovem. Ademais, os millennials já representam uma parcela importante da população mundial e os seguros tradicionais não atendem às expectativas desses usuários.

Com a possibilidade de contratação digital e simplificada de produtos mais personalizados e a custos menores, os seguros se tornam atraentes também para essa geração, que tem um poder de compra maior do que as outras.

seguro empresarial da Mutuus Seguros

Quais são as principais mudanças promovidas pelas insurtechs para o mercado de seguros?

A mudança mais evidente promovida pelo surgimento da insurtech no segmento foi, sem dúvida, a digitalização dos processos relacionados aos seguros. Primeiro, é preciso mencionar o fim dos documentos impressos: até pouco tempo atrás, quem contratava uma apólice precisava preencher uma série de formulários e assinar muitas vias em papel.

Nesse sentido, as insurtechs focam em oferecer formulários online e simplificados, utilizando a assinatura digital para tornar o processo fácil e acessível. Ademais, embora em muitos casos essa transformação ainda esteja abrangendo somente a cotação, também já existe a possibilidade de contratação, consulta e solicitação da indenização em casos de sinistro digitalizadas.

Por fim, além dos processos descomplicados, as empresas passaram a disponibilizar os seguros em plataformas digitais rápidas e intuitivas que reúnem uma oferta de diferentes produtos agregados, que podem ser facilmente contratados.

Os usuários dessas plataformas também passam a ter muito mais autonomia para controlar os serviços contratados e ações simples não precisam mais ser feitas por intermédio de um corretor. O próprio contratante, por meio de um login e senha, acessa a plataforma e pode, além de contratar, consultar ou gerenciar todos os produtos.

Nesse sentido, também podemos citar que algumas tarefas antes realizadas por pessoas passam a ser feitas com a utilização da AI. Assim, os profissionais ficam menos sobrecarregados e podem focar os seus esforços em atividades mais importantes para o negócio.

Outra transformação fundamental trazida pelas insurtechs para o mercado de seguros é a possibilidade de criar novos modelos para criação de categorias de riscos. Nos seguros tradicionais, os modelos são estatísticos e classificam os clientes em grupos muito amplos.

As insurtechs, por outro lado, com a ajuda de diferentes dispositivos tecnológicos, usam dados reais para criar categorias menores e mais personalizadas.

Quais são os benefícios trazidos pelas insurtechs?

A partir de tudo que tratamos até aqui, é possível perceber como as insurtechs beneficiam o mercado e os contratantes de seguros, sejam elas pessoa física ou pessoa jurídica. Chegou a hora de detalhar um pouco mais alguns dos principais benefícios nesse sentido. Confira!

Custos mais atrativos

Como efeito desse novo modelo de classificação que citamos, é possível colocar em prática uma nova forma de precificação. Aqui, a definição de preços acontece de modo dinâmico com base no comportamento real do consumidor.

No modelo tradicional, os dados utilizados são de nível básico, por isso, muitas pessoas ou empresas acabam pagando mais do que deveriam como prêmio de uma apólice.

Ademais, com a digitalização dos processos e dinâmicas, essas empresas conseguem ter despesas baixas, outro fator que permite que ofereçam seguros a valores mais baixos do que aqueles praticados pelo mercado tradicional.

Melhoria da experiência do cliente

Como já citamos, um dos principais objetivos da insurtech é reduzir a burocracia desse mercado e tornar tudo mais simples e facilitado para o consumidor. O setor é conhecido por envolver processos complexos e burocráticos e a busca é por mudar exatamente isso.

Assim, a finalidade principal do uso da tecnologia e da inovação é trazer maior praticidade e eficiência, sobretudo, na contratação dos produtos. Tanto que, hoje, já é possível contratar uma apólice totalmente online.

Tudo isso, junto a outras ações que buscam compreender e atender às necessidades dos usuários, promove uma melhoria da experiência do cliente.

Personalização dos produtos

Muitas ferramentas utilizadas pelas insurtechs visam recolher informações e processar dados justamente para compreender melhor as demandas de cada um. Dessa forma, é possível oferecer produtos sob medida e coberturas mais confiáveis e consistentes com base nas necessidades.

Se no mercado tradicional, o cliente deve se adaptar às opções oferecidas, a ideia é que, nesse novo cenário, o mercado ofereça mais flexibilidade e se adeque ao que cada cliente precisa.

O futuro das insurtechs: desafios, tendências e oportunidades

Os principais obstáculos ainda enfrentados pelas insurtechs são as questões de regulamentação e uma certa resistência das seguradoras em trabalhar com elas. No entanto, a verdade é que ambos os desafios vêm se dissipando ao longo dos últimos anos.

Ao mesmo tempo em que os países estão atualizando as suas regras, as companhias seguradoras estão validando cada vez mais a atuação desses novos negócios. Contudo, é claro que as mudanças de legislação costumam ser mais lentas do que o potencial de renovação do mercado.

Por outro lado, é fato que as perspectivas tanto para as empresas quanto para o mercado e para os usuários são as melhores possíveis. Essas mudanças vieram para ficar e já não é mais possível voltar atrás.

Assim como as fintechs, as insurtechs surgiram, principalmente, para satisfazer uma lacuna do mercado por produtos e serviços mais simples e eficientes e essa demanda seguirá existindo e o setor só tende a evoluir. Afinal, a pressão para que sejam oferecidas soluções digitais e cada vez mais tecnológicas aumenta, assim como a urgência pelos benefícios proporcionados por essas empresas.

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