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Subscrição de seguros: como funciona e quem fica envolvido?

6min. leitura
Revisado em 28 set 2023

A subscrição de seguros é um processo interno realizado pela seguradora para avaliar os riscos de uma operação. O procedimento é adotado em todas as modalidades de seguros, ou seja, desde seguro de carro até grandes seguros corporativos e empresariais. 

Neste artigo, você vai aprender o que é a subscrição de seguro, como esse processo funciona na prática, quem são os agentes envolvidos no processo de subscrição, a diferença com relação à telessubscrição, entre outras questões relevantes sobre o tema. Continue a leitura e entenda como ele impacta no seu seguro. 

O que é a subscrição de seguro?

subscrição seguros: o que é

Muito embora a subscrição não seja um assunto presente no dia a dia de muitas pessoas, ele é um processo rotineiro sob o ponto de vista das seguradoras. A subscrição de seguro é utilizada pelas seguradoras para avaliar os riscos de firmar obrigações em uma apólice de seguro.

O seguro envolve uma transferência de riscos. Por meio de um contrato, pessoas físicas e jurídicas transferem riscos para uma seguradora. Essa seguradora, por sua vez, cobra uma taxa (prêmio) para fornecer assistência financeira caso ocorra um sinistro. Conheça os principais conceitos envolvendo o seguro:

  • Apólice: documento emitido pela seguradora que formaliza a aceitação da cobertura solicitada pelo segurado.
  • Segurado: aquele que contrata ou adere a um plano de seguro, no segundo caso, em contratos coletivos.
  • Seguradora: sociedade seguradora autorizada pela Susep que opera o seguro.
  • Seguro: contrato por meio do qual o segurador se obriga — mediante o pagamento do prêmio — a indenizar outra pessoa, chamada de segurado, do prejuízo resultante de riscos previstos no contrato.
  • Prêmio: valor pago pelo segurado/estipulante/proponente para à seguradora, a fim de que a mesma assuma o risco ao qual o segurado está exposto.
  • Sinistro: ocorrência de um risco que está coberto pelo seguro durante o período de vigência da apólice. 
  • Indenização: valor que deve ser pago pela seguradora ao segurado/beneficiário caso ocorra o sinistro. 

Todos esses conceitos são fundamentais para que você entenda a subscrição de seguros. Como você pode ver, em muitos conceitos você se depara com a expressão “risco”. 

Por definição, o seguro é a transferência de risco de uma pessoa para uma seguradora. A seguradora assume o risco e cobra uma taxa para fornecer o suporte financeiro caso aquele risco se concretize — ocorrência esta, denominada sinistro. 

Porém, antes de fornecer a apólice de seguro e fechar a contratação, a seguradora realiza o processo de subscrição, que consiste na análise do nível de risco que ela estará assumindo naquela operação. É uma maneira por meio da qual ela analisa a natureza do risco e a exposição a ele

Como funciona o processo de subscrição de seguros?

Como você viu, a subscrição é um procedimento realizado pelas seguradoras, com o propósito de avaliar o risco de um seguro. Essa avaliação é feita de diferentes formas e depende do tipo de seguro que será contratado e do perfil do cliente. 

A seguir, listamos algumas informações que são levadas em consideração pelas seguradores na etapa de subscrição de seguros para pequenas empresas:

  • Análise do tipo de negócio;
  • Ciclo de existência da empresa;
  • Aspectos financeiros — estrutura, vendas, entre outros;
  • Comportamento financeiro — pontuação de crédito, histórico de crédito, entre outros;
  • Condição de propriedade;
  • Reivindicações anteriores de seguros;
  • Sistemas de proteção utilizados pela empresa;
  • Políticas internas e práticas associadas à prevenção de riscos e perdas.

Depois de fazer uma análise preliminar que leva em consideração estes fatores, o passo seguinte é uma avaliação aprofundada da situação do negócio à luz do seguro que está sendo contratado. 

Por exemplo, suponha que a empresa está adquirindo um seguro de responsabilidade civil. Nestas circunstâncias, a seguradora vai analisar se já houve alguma demanda nesse sentido, como um processo judicial contra a empresa, e quais foram os motivos. 

A mesma lógica se aplica ao seguro dos veículos da empresa, mesmo que existam seguros anteriores, a seguradora avalia o histórico da empresa com relação à ocorrência de sinistros envolvendo os carros, e assim por diante.

O papel da seguradora, por meio da subscrição, é avaliar a situação do solicitante do seguro, a fim determinar o nível de risco ao qual a seguradora será exposta caso assuma o contrato. Se o resultado da análise for favorável, a seguradora emite a apólice. Porém, se o resultado for desfavorável, a seguradora poderá mudar as condições do contrato para assumir determinados riscos.

Papel dos corretores de seguros

Os corretores de seguros atuam principalmente com relação à coleta de informações necessárias para a subscrição. O seu contrato mais próximo com o segurado permite avaliar quais informações são mais importantes e que podem fazer diferença na análise dos riscos.

Conclusão do processo de subscrição:

Concluída a subscrição, a seguradora elabora os termos e condições para emissão da apólice. De forma geral, todo o processo de subscrição é bem simplificado, principalmente nos seguros mais tradicionais — que já tem um procedimento padrão. 

seguro empresarial da Mutuus Seguros

Os riscos são definidos e enquadrados em diferentes categorias: “declinado”, “agravado”, “normal/padrão” e “preferencial”. A designação pode variar de acordo com as política e os critérios de cada seguradora.

Quando um risco é classificado como “declinado” significa que ele não foi aceito pela seguradora. Com exceção desses casos, nos demais, é comum que a seguradora aplique “pesos” aos riscos que são aceitáveis, esses pesos funcionam como notas que determinam maior ou menor risco de ocorrência do sinistro. 

Os pesos também podem ser usados como critérios de aceitação, ou não, dos riscos em um seguro. Como destacamos, isso depende muito das políticas internas de cada seguradora.

Qual a diferença entre subscrição de seguros e telessubscrição?

subscrição de seguros e telessubscrição

Na essência, os dois conceitos têm a mesma aplicabilidade. A diferença é que a telessubscrição é uma modalidade na qual o procedimento de subscrição de risco é realizado de forma online ou por telefone, sem a presença física das partes.

Tanto sob o ponto de vista das seguradoras quanto dos segurados, a telessubscrição traz mais eficiência e agilidade no processo de análise, gestão e aceitação de riscos.

O que é a política de subscrição?

O termo “política de subscrição” é utilizado para se referir às condições e critérios utilizados pela seguradora para realizar a subscrição. Essa política estabelece, entre outras questões, perfil de risco do segurado, valor a ser cobrado pelo seguro para garantir o risco, acompanhamento e renovação. 

As políticas de subscrição dependem do tipo de seguro, das questões técnicas e operacionais atrelados a ele, dos riscos, do mercado e dos demais controles internos e externos necessários para garantir que o seguro esteja alinhado às necessidades do segurado e que a seguradora possa cumprir, de forma adequada, as obrigações que serão assumidas. 

Glossário de definições vinculadas à subscrição do seguro

Perceba que há muitos conceitos e expressões próprios no universo dos seguros. Além dos já mencionados, há termos próprios relacionados ao procedimento de subscrição. Para ajudar os consumidores — e pessoas que não tem tanta familiaridade com os seguros — a entenderem melhor esses conceitos, a Susep disponibiliza o glossário com definições dos termos utilizados, A ferramenta virtual pode ser consultada sempre que você tiver qualquer dúvida.

A seguir, listamos outros termos interessantes vinculados ao conceito de subscrição de seguros com os quais você pode se deparar:

  • Capital de risco de subscrição — Capital de risco baseado no risco de subscrição:o montante variável de capital que uma sociedade supervisionada deverá manter, a qualquer tempo, para garantir o risco de subscrição inerente à sua operação.”
  • Risco de subscrição: conforme Resolução CNSP 280/13, é chamada de risco de subscrição, a possibilidade de ocorrência de perdas que contrariem as expectativas da sociedade supervisionada.
  • Aceitação do risco: aprovação de proposta submetida à seguradora para contratação do respectivo seguro. 
  • Risco: “evento futuro e incerto, de natureza súbita e imprevista, independente da vontade do Segurado, cuja ocorrência pode provocar prejuízos de natureza econômica.” 
  • Risco coberto: risco previsto na apólice de seguro, que, caso se concretize, dará origem à obrigação de pagamento de indenização.
  • Risco operacional ou outros riscos: demais riscos eventualmente enfrentados pelas sociedades. Não se enquadram nesse conceito os riscos leais, de crédito, de mercado e de subscrição. 
  • Emissão de novos contratos: celebração de novas apólices, renovações, endossos, subscrição de novos títulos de capitalização e/ou subscrição de propostas de plano de previdência complementar aberta.

Sempre que o segurado tiver qualquer tipo de dúvida com relação ao seu contrato de seguro, inclusive no que diz respeito a termos e expressões desconhecidas, poderá buscar orientação com a corretora de seguros.

A escolha de uma boa corretora de seguros vai fazer toda a diferença no processo de contratação deste serviço, por isso, fique atento na hora contratar o serviço.

A Mutuus é uma corretora digital de seguros que ajuda você a encontrar as melhores seguradoras do mercado. Por meio de um sistema simples e intuitivo, é possível fazer a cotação do seu seguro acessando o nosso site.

A corretora criou uma solução que facilita a decisão de compra de um seguro, já que simplifica todo o processo de cotação da apólice. 

Subscrição de seguros: considerações finais

subscrição de seguros: conclusão

Como você pode ver, a subscrição consiste em um conjunto de ações realizadas pela seguradora que avaliam os riscos e permitem estruturar a apólice de seguro de forma que ela atenda às necessidades do segurado, contemplando tanto a sua proteção, quanto a proteção e previsibilidade por parte da seguradora. 

Com a seleção de riscos são elaboradas as condições contratuais, a definição dos preços e as coberturas adequadas à apólice. O trabalho do subscritor é avaliar e prever situações envolvendo o contrato e determinar quais são as decisões mais adequadas, isso é feito a partir da análise de fatores e variáveis que mudam de acordo com o tipo de seguro e o perfil do segurado. 

A subscrição acaba sendo um procedimento que traz segurança para a seguradora e permite personalizar e tornar o contrato de seguro mais adequado às necessidades e à realidade do segurado. Quanto mais dinâmico e eficiente for a subscrição do seguro, menor será a sinistralidade e maior será a proteção contra a ocorrência de riscos.

Portanto, uma subscrição adequada resulta na diminuição dos riscos, na aplicação mais adequada dos prêmios, maior segurança para os segurados em caso de necessidade — visto a previsibilidade financeira da seguradora — e melhora na oferta e competitividade dos serviços oferecidos ao consumidor. 

Você gostou deste artigo sobre subscrição de seguros? Então aproveite para verificar nossos conteúdos e fique por dentro das dicas e informações sobre o mercado de seguros.

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Comentários (2)

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  1. BA

    Achei interessante este conteúdo foi um grande refrescamento

  2. PQ

    Bom conteúdo

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