Você sabe o que é o seguro náutico? Este pode ser contratado por proprietários de embarcações com diferentes finalidades.
Muitas empresas utilizam o transporte hidroviário, seja para locomover cargas ou passageiros. Em mares, rios e lagos, as embarcações estão sujeitas a acidentes e danos pessoais e patrimoniais.
Por isso, investir em um seguro específico para a proteção de barcos, lanchas e meios de transporte similares é necessário.
No texto de hoje, você vai saber mais sobre o seguro náutico, incluindo as principais características e benefícios em contratar uma apólice. Continue a leitura para entender por que é importante garantir esse tipo de proteção ao seu barco.
O que é seguro náutico?
O seguro náutico é uma forma de proteger embarcações em caso de acidentes, deterioração por ação do tempo, roubo e outras avarias e despesas.
Ele pode ser contratado por donos de barcos, lanchas, iates, balsas e transportes similares de diferentes portes e utilidades (lazer, trabalho, competição esportiva etc.).
O modo de funcionamento desse serviço é semelhante às outras modalidades de seguro. Ou seja, quem contrata a apólice fica responsável por pagar um prêmio e, em caso de sinistro, recebe indenização da seguradora para custear os danos.
Seguro náutico e seguro de carga marítima: qual a diferença?
Embora ambos estejam ligados ao transporte marítimo, são seguros com finalidades bem diferentes.
Como você já deve ter percebido, o seguro náutico protege a embarcação em si, seja ela de uso recreativo (lazer) ou comercial.
Ele pode cobrir danos ao casco, motor, equipamentos, roubo, naufrágio, colisões, entre outros — é como um “seguro do carro”, só que para barcos, lanchas, navios, jet-skis, etc.
Do outro lado está o seguro de carga marítimo, cujo foco está em proteger as mercadorias transportadas dentro da embarcação.
Ou seja, ele garante indenização em caso de perda, roubo, avaria ou danos às cargas durante o transporte marítimo (nacional ou internacional).
Quais as modalidades de seguro náutico?
O seguro náutico pode ser dividido em duas modalidades principais. Isso vai de acordo com o uso da embarcação. Entenda melhor a seguir:
Seguro náutico embarcações de uso recreativo
Essa modalidade serve para barcos, lanchas, veleiros, iates e outras embarcações que as pessoas usam para lazer ou esportes aquáticos.
Geralmente, a cobertura inclui proteção contra roubo, danos causados por acidentes, incêndios e até assistência em emergências no mar.
Seguro náutico embarcações de uso comercial
Projetado para embarcações usadas em atividades comerciais, como transporte de cargas, transporte de passageiros, pesca profissional ou apoio offshore.
A cobertura pode incluir proteção contra avarias na embarcação, riscos operacionais, etc.
Quais os tipos de seguro náutico?
Existem diferentes tipos de seguro náutico. Você vai contratar dependendo do tipo de embarcação e do uso que faz dela. Basicamente, são esses dois fatores que você deve levar em conta.
Nesse sentido, os principais tipos são:
- Seguro para embarcações de recreio: ideal para barcos que as pessoas usam para lazer — e isso vai incluir veleiros e pequenas embarcações recreativas;
- Seguro para barcos de pesca comercial: esse tipo de seguro náutico abrange barcos usados em atividades pesqueiras profissionais;
- Seguro para lanchas: específico para lanchas de pequeno a médio porte, frequentemente usadas para lazer e transporte;
- Seguro para iates: feito sob medida para iates de luxo;
- Seguro para jet ski: focado em veículos aquáticos motorizados como jet skis — cobre danos, roubos e acidentes;
- Catamarãs e infláveis: esses tipos de embarcações, sejam usados para recreação ou transporte de curta distância, podem ter coberturas contra danos estruturais e riscos ambientais;
- Balsas e navios: com foco em transporte de cargas ou pessoas, os seguros para essas embarcações abrangem desde proteção contra acidentes até responsabilidades jurídicas envolvidas em operações comerciais;
- Embarcações de apoio offshore: usadas no apoio a plataformas e atividades marítimas, esses seguros frequentemente incluem cobertura contra avarias técnicas;
- Rebocadores portuários e marítimos: por serem cruciais para operações logísticas, os seguros cobrem avarias e danos ocorridos no serviço;
- Chatas e dragas: envolvidas em atividades de construção e dragagem, os seguros para essas embarcações costumam incluir proteção contra danos operacionais e responsabilidades ambientais.
Um detalhe que você precisa ficar ciente é que cada tipo de seguro náutica pode variar em termos de cobertura.
Afinal, quando você vai contratar um seguro, seja para embarcação recreativa ou comercial, precisa ajustar as melhores coberturas para as suas necessidades. Tenha isso em mente.
Como funciona o seguro náutico?
O seguro náutico funciona assim: você paga uma “mensalidade” chamada de prêmio, e, em troca, a seguradora cobre eventuais problemas — como roubo ou danos — à sua embarcação.
Imagine, por exemplo, que você tem uma lancha e, um dia, por azar, bate em outra embarcação. Pode acontecer. Infelizmente. Se o seu seguro cobrir colisões, ele pode ajudar com os custos do conserto.
Agora, vamos supor que seu jet ski seja roubado enquanto está estacionado na marina. Se o seguro incluir proteção contra roubo, a seguradora pode pagar o valor para reposição. Tudo vai depender do que foi acordado.
Quais são as coberturas do seguro náutico?

As coberturas de seguro náutico são divididas em três tipos: cobertura básica, cobertura adicional e cobertura para terceiros.
Os danos cobertos em cada uma delas podem sofrer variações dependendo da seguradora. Porém, alguns itens se repetem nas apólices disponíveis no mercado.
A seguir, citaremos os principais prejuízos contemplados em cada tipo de cobertura.
Cobertura básica
A cobertura básica é a mais simples e, portanto, com menores custos. O objetivo aqui é proteger a embarcação nas situações mais recorrentes que causam prejuízos.
É uma boa opção para barcos pequenos e outros meios de transporte hidroviários simples, de baixo valor e uso menos frequente.
Geralmente, o contrato básico de seguro náutico tem cobertura para:
- Perda total;
- Avaria parcial ou total;
- Danos ao patrimônio;
- Roubo ou furto;
- Assistência e salvamento;
- Danos durante operação de retirada e colocação de água;
- Problemas de deslocamento;
- Vendaval, ciclone, tornado e granizo;
- Queda de raio;
- Incêndio e explosão;
- Naufrágio parcial ou total.
Cobertura adicional
A cobertura adicional é mais completa e inclui situações mais específicas que podem causar danos e prejuízos nas embarcações de diferentes portes.
É ideal para meios de transporte hidroviários de alto custo, que participam de competições esportivas ou que navegam além do território nacional.
Alguns exemplos de sinistros contemplados por essa apólice são:
- Roubo ou furto qualificado de equipamentos ou acessórios fixos;
- Despesas extraordinárias em caso de perda total;
- Remoção de destroços do casco;
- Garantia de responsabilidade civil de proprietários de embarcação;
- Afretamento;
- Garantia de transporte terrestre em todo o território brasileiro;
- Extensão de limite de navegação para além do território brasileiro;
- Garantia de participação em regatas à vela;
- Garantia de participação em competições de pesca;
Cobertura para terceiros
O proprietário de embarcação que contrata uma cobertura para terceiros garante responsabilidade civil em caso de danos físicos ou patrimoniais a outras embarcações e pessoas.
Esse tipo de apólice pode contemplar:
- Colisão;
- Perda de vida e danos corporais;
- Danos a objetos físicos ou flutuantes;
- Remoção de destroços para terceiros.
Antes de fechar um contrato de seguro náutico, é importante ficar bem informado com a seguradora sobre todos os danos que possuem cobertura. Isso evita a contratação de apólices insuficientes e inadequadas para as necessidades da sua embarcação.
O que o seguro náutico não cobre?
Nem todo tipo de situação o seguro náutico vai cobrir.
Tudo isso fica bem definido na apólice, então é importante que você fique a par de todos os riscos excluídos. Vamos listar alguns dos principais:
- Danos causados aos motores decorrentes de seu superaquecimento;
- Danos causados aos sistemas de propulsão ou queda do motor de popa da embarcação — a não quer tenha sido causado por acidente com a embarcação;
- Danos causados à embarcação (casco, máquinas, aparelhos, motores, instalações e equipamentos) por conta de má conservação e manutenção;
- Perdas ou danos ocorridos na carreta usada no transporte da embarcação;
- Desrespeitar disposições legais referentes a lotação de passageiros, dimensão, peso e acondicionamento da carga/bagagem transportada;
- Reparos, substituições ou despesas com partes ou peças com defeitos de construção, fabricação ou instalação, vício próprio, desgaste natural ou pelo uso, deterioração gradativa, entre outros cenários similares;
- Embarcação sem condições adequadas de navegação, seja por falhas na sua estrutura, por não atender às exigências dos órgãos responsáveis ou por iniciar ou continuar uma viagem mesmo sem estar em condições seguras de navegar — especialmente se o segurado ou seu representante tiverem ciência dessa situação;
- Operações ilícitas, como uso da embarcação para contrabando ou comércio clandestino, violação de bloqueio, entre outros;
- Roeduras ou perfurações causadas por vermes, insetos ou outros animais, bem como despesas com substituição das partes afetadas.
Quais são os tipos de embarcações que podem ter o seguro náutico?
Como dito anteriormente, o seguro náutico contempla embarcações de diferentes portes e utilidades (lazer, comércio, esporte etc.). Por exemplo:
- Barcos;
- Balsas;
- Catamarãs;
- Navios;
- Lanchas;
- Veleiros;
- Iates;
- Jet-skis;
- Jet-boats;
- Infláveis;
- Embarcações para o transporte de cargas;
- Embarcações para o transporte de pessoas;
- Embarcações de apoio offshore;
- Diques flutuantes;
- Guindastes marítimos;
- Rebocadores portuários e marítimos;
- Chatas e dragas.
Antes de contratar uma apólice de seguro náutico, você deve conhecer as regras da seguradora quanto ao tipo, tempo de uso e material de embarcações aceitos.
Geralmente, os meios de transporte hidroviários priorizados são os mais novos, mas os modelos mais antigos também podem ter uma apólice.
Seguro náutico obrigatório: quem exige o seguro?
O seguro de danos pessoais causados por embarcações, mais conhecido como seguro DPEM, é obrigatório para todos os proprietários de embarcações registradas no Brasil.
A exigência, que tinha ficado suspensa por alguns anos, voltou a valer a partir de 1º de julho de 2024.
E quem deve contratar o DPEM? Aqui incluem-se os proprietários/armadores de embarcações nacionais ou estrangeiras, bem como embarcações sujeitas à inscrição nas Capitanias dos Portos.
Nesse sentido, é importante deixar claro que “constitui infração trafegar com embarcação sem seguro ou com seguro vencido”, como pontua a Capitania Fluvial de Minas Gerais.
O seguro DPEM é obrigatório?
Sim, como acabamos de falar, o seguro DPEM é obrigatório.
É importante, portanto, estar em dia com a lei para evitar penalidades. Além do mais, como afirma Lucas Mariano, diretor de Novos Negócios da Akad Seguros:
“O processo de fiscalização dura segundos, bastando uma rápida consulta do número de inscrição da embarcação ou do número do bilhete na plataforma”.
Ou seja, tudo isso facilita a fiscalização por parte da Marinha. Afinal, o processo, como continua Mariano, “pode ser feito de qualquer lugar, mesmo em regiões remotas. Só precisa ter acesso à internet”.
Quanto custa um seguro náutico?
O valor do seguro náutico depende de vários fatores, principalmente relacionados aos riscos de sinistros. Contudo, costuma ficar entre 1% e 7% do valor total da embarcação protegida.
A seguir, citamos alguns critérios analisados para a cobrança da apólice.
Tamanho da cobertura de seguro
O número de itens segurados varia de acordo com a cobertura escolhida (básica, adicional ou para terceiros).
Quanto mais sinistros forem contemplados pelo seguro náutico, maior será o custo da apólice.
Características da embarcação
As características do transporte hidroviário também influenciam na cobrança da apólice de seguro náutico. Alguns fatores analisados são:
- Tamanho;
- Modelo e ano de fabricação;
- Valor;
- Tipo de casco;
- Tipo de combustível utilizado;
- Estado de conservação;
- Local onde a embarcação navega (lago, rio ou mar, água doce ou salgada etc.);
- Local onde a embarcação fica guardada.
Enfim, todos esses atributos indicam os tipos de riscos envolvidos no uso de uma embarcação. Barcos mais suscetíveis a prejuízos têm apólices de seguro mais caras.
Tipo e finalidade da embarcação
Tipo e finalidade do transporte hidroviário também são importantes para determinar o preço do seguro.
Por exemplo, é avaliado se a embarcação serve para locomoção de pessoas ou cargas, participa de competições esportivas, é utilizada em plataformas de petróleo ou resgates etc.
Essas características também determinam os riscos que as barcas e passageiros podem sofrer e, portanto, o tipo de segurança necessária.
Vistoria prévia
Para aprovar a apólice e avaliar o valor do seguro náutico, a seguradora faz uma vistoria prévia do transporte hidroviário.
Essa avaliação também é custeada pelo proprietário da embarcação e seu preço é variável, dependendo do modelo da barca, local de navegação etc.
A vistoria é feita por um perito engenheiro naval. O vistoriador emite um relatório com informações sobre a embarcação (características e condições de conservação) e anexa fotos do meio de transporte ao documento.
Diante disso, é emitida a aprovação do seguro (caso a embarcação esteja de acordo com os critérios estabelecidos pela seguradora).
Quais são as vantagens e desvantagens de ter um seguro náutico?

Apesar de não ser mais obrigatório (como o seguro DPEM é), contratar um seguro náutico é uma medida importante para manter você, seus passageiros e sua embarcação protegidos.
Além disso, evita gastos vultosos para reconstrução patrimonial após acidentes, roubos ou furtos. Na sequência, citamos os principais benefícios em ter um seguro náutico.
Escolha do tipo de cobertura
Uma das vantagens do seguro náutico é a possibilidade de escolher o melhor tipo de cobertura para diferentes tipos de transporte hidroviário.
Por exemplo, proprietários de embarcações pequenas podem apenas precisar da apólice mais básica e simples.
Entretanto, pessoas que possuem barcos, lanchas e iates maiores e mais luxuosos podem necessitar de mais proteção.
Isso também é relevante para as embarcações de transporte que precisam cuidar da integridade dos passageiros e segurança contra colisões e outros acidentes.
A escolha de cobertura também é vantajosa para embarcações que precisam de serviços de manutenção e para pessoas que participam de competições de pesca ou vela.
Responsabilidade civil e socioambiental
Caso você provoque acidentes em outra embarcação, a seguradora prevê indenizações para custear os prejuízos. Isso é uma vantagem da cobertura para terceiros, que também é benéfica em casos de riscos ambientais.
Afinal, o seguro náutico pode cobrir a retirada de destroços em mares, rios e lagos. Inclusive, dependendo da seguradora, o limite para a remoção é bastante flexível.
Valor da apólice
Mesmo que o preço do seguro seja variável, este não costuma ser superior a 7% do valor total da embarcação. Inclusive, como em outras modalidades de seguro, é possível parcelar o prêmio da apólice em algumas seguradoras.
Onde fazer o seguro náutico?
O seguro náutico deve ser contratado em uma seguradora registrada na Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Entretanto, como já mencionado, não são todas as operadoras de seguro que oferecem essa opção.
Por isso, você pode buscar uma corretora de seguros, com a gente, a Mutuus Seguros, pois conhecemos as empresas que trabalham com apólices para embarcações e, a partir disso, agilizamos o fechamento do contrato.
Sinistro com a embarcação: como acionar o seguro náutico?
Se algo acontecer e isso estiver dentro das coberturas do seguro náutico, você precisa acioná-lo o quanto antes.
Aqui, você deve entrar em contato com a seguradora ou mesmo com a corretora de seguros, que irá auxiliá-lo nesse processo.
Outros passos que você terá de tomar são:
- Reunir os documentos necessários (vamos já detalhar melhor quais são);
- Aguarde a vistoria — a seguradora vai enviar um perito para avaliar os danos ou verificar as circunstâncias do sinistro;
- Depois de avaliar a situação, a seguradora vai calcular o valor da indenização, que pode ser um valor financeiro ou a reparação da embarcação.
Quais os documentos necessários para acionar o seguro náutico?
No processo de acionar o seguro náutico em caso de sinistro, existem documentos básicos que precisam ser apresentados. Faz parte do processo burocrático de ser indenizado pela seguradora.
Vamos listar os principais, mas pode acontecer de a seguradora solicitar outros documentos e informações. O que vai determinar isso são as circunstâncias do sinistro e necessidades da seguradora.
De qualquer forma, se tiver dúvidas, pode pedir auxílio do corretor de seguros com quem fez a contratação. Também pode conferir a apólice de seguro náutico.
Dito isso, os principais documentos são:
- Aviso de sinistro;
- Cópia do título de inscrição da embarcação ou da inscrição simplificada no caso de embarcações miúdas;
- Cópia da habilitação do comandante da embarcação no momento do acidente;
- Orçamento detalhado para reparo ou reposição dos itens avariados;
- Relatório de vistoria de sinistro;
- Comprovantes de despesas de socorro e salvamento (se houver);
- Prova de instauração do inquérito administrativo na Capitania dos Portos;
- Boletim de ocorrência policial para os sinistros de roubo ou furto; e
- Laudo pericial, se cabível.
Quais são as seguradoras que trabalham com seguro náutico?
Como dito anteriormente, esse tipo de seguro ainda não é encontrado facilmente em qualquer seguradora.
Por isso, é importante ficar atento às empresas que oferecem essa modalidade para conduzir as negociações sem perder tempo.
As empresas que oferecem seguro náutico são:
- Mapfre Seguros;
- Liberty Seguros;
- Tokio Marine;
- Akad Seguros;
- FF Seguros (FairFax);
- Chubb Seguros;
- Essor Seguros;
- Allianz Seguros.
Seguro náutico barato: como escolher?
Quando se fala em seguro náutico barato, é importante entender que o melhor caminho não é simplesmente escolher o plano com o menor valor.
Você precisa escolher aquele que oferece bom custo-benefício. Afinal, nem todo seguro barato cobre o que você realmente precisa.
Por isso, vale comparar as coberturas com atenção, responder o questionário de risco com clareza e informar o tipo de uso da embarcação (recreativo ou comercial), já que isso influencia bastante no valor final.
Outro ponto essencial é contar com a ajuda de uma corretora especializada, como a Mutuus Seguros. Com a gente, você consegue fazer cotação nas melhores seguradoras de seguro náutico. Para fazer isso agora mesmo, clique aqui.
O que é o questionário de risco do seguro náutico?
O questionário de risco do seguro náutico é um formulário que a seguradora usa para entender melhor as características da embarcação, perfil do proprietário e forma de uso da lancha, iate, veleiro ou outro tipo de barco.
Esse questionário ajuda a seguradora a avaliar o risco da operação e calcular o valor do seguro (o prêmio), além de definir se será possível aceitar ou não a proposta.
Aqui na Mutuus, você consegue preencher esse formulário facilmente por meio do celular ou computador. É um processo feito para ser prático.
Para você ter um entendimento melhor sobre o que estamos falando, nesse questionário, você vai encontrar perguntas como:
- Qual o tipo de embarcação?
- Qual a quantidade de motores?
- Qual o material do casco?
- O documento da embarcação está em nome do proponente?
- Qual a região de maior navegabilidade (trajeto utilizado: praias, rios, etc.)
- Embarcação fica guardada na marina associada?
- Marina associada tem seguro de guarda de embarcação de terceiros?
- O marinheiro já teve algum acidente envolvendo embarcação?
- A embarcação está financiada?
- A embarcação foi adquirida de forma de compartilhamento?
- A embarcação é ou será usada para aluguel/charter?
- Desde quando o proprietário e dono da embarcação?
Essas foram apenas algumas das perguntas. Há seguradoras que fazem questionamentos mais específicos. Mas esses já servem para dar uma ideia melhor para você.
Como cotar um seguro náutico?

Para facilitar o processo de contratação da apólice de seguro, é possível procurar uma corretora e solicitar uma cotação.
Na Mutuus, você pode cotar seu seguro náutico de forma 100% online. Basta preencher um formulário com e-mail e outros dados importantes. Em seguida, você recebe sugestões de coberturas condizentes com o seu perfil.
Depois é só negociar com a seguradora a cobertura de sua preferência, apresentar os documentos necessários para aprovação do contrato e aguardar a emissão da apólice. Todo o processo é feito online, em menos de 24 horas.
Conclusão
O seguro náutico é um tipo de seguro opcional para proprietários de embarcações de diferentes portes e utilidades.
Mesmo não sendo obrigatório, ele apresenta vantagens como proteção a danos materiais, pessoais e ambientais, incluindo acidentes envolvendo terceiros. Além disso, pode cobrir despesas imprevistas, assistência e salvamento.
Ainda assim, pode ser um pouco difícil encontrar uma seguradora que ofereça esse tipo de apólice. Por isso, você pode contar com os serviços de corretoras, como a Mutuus. O papel da corretora é ser intermediária entre você e a operadora de seguros.
Assim, de acordo com o seu perfil, a Mutuus sugere seguradoras e coberturas disponíveis no mercado. Solicite uma cotação online e contrate seu seguro sem precisar sair de casa.
Todo o processo de contratação do seguro pode ser feito em menos de 24 horas e você recebe a apólice por e-mail.
Por fim, você só tem de pagar o prêmio do seguro nas datas corretas (para evitar multas por descumprimento do contrato) e passa a ter direito a indenização em caso de sinistros.
Dúvidas frequentes sobre o seguro náutico
Até aqui, esclarecemos vários aspectos sobre o seguro náutico. Há outros questionamentos também relacionados, direta ou indiretamente, a ele. Confira:
Seguro para embarcações: o que é?
O seguro para embarcações nada mais é do que um outro nome para o seguro náutico, sobre o qual falamos ao longo de todo este conteúdo.
Ou seja, é uma proteção financeira para donos de lanchas, veleiros, jet skis, iates e outros tipos de barcos — seja para lazer ou uso profissional.
Na prática, cobre danos à própria embarcação (como em caso de colisão, incêndio, roubo, encalhe, etc.) e também pode incluir responsabilidade civil (garante o pagamento de indenizações se você causar prejuízos a terceiros).
Como são classificadas as embarcações?
De forma geral, as embarcações são classificadas com base em alguns critérios principais: tipo de uso, forma de propulsão, área de navegação e porte (tamanho e tonelagem).
A gente vai detalhar melhor a seguir:
- Pelo tipo de uso:
- Lazer: lanchas, veleiros, iates particulares, jet skis;
- Comercial: barcos de turismo, pesca, transporte de passageiros ou cargas;
- Esportiva: embarcações para competições náuticas (vela, motonáutica etc.).
- Pela forma de propulsão:
- A motor: lanchas, iates, jet skis, rebocadores etc.;
- À vela: veleiros, catamarãs;
- Remo ou mista: caiaques, botes infláveis, canoas.
- Pela área de navegação:
- Águas abrigadas: rios, lagos, baías;
- Navegação costeira: até 20 milhas da costa (cerca de 37 km);
- Navegação oceânica: mar aberto, sem limite de distância.
- Pelo porte:
- Miúdas: pequenas, sem cabine ou motor potente (ex: botes, caiaques);
- Pequeno porte: até 24 metros de comprimento;
- Médio porte: entre 24 e 100 metros;
- Grande porte: acima de 100 metros (geralmente navios).
O ponto central de tudo isso que falamos das classificações das embarcações é um só: em todos os casos, o seguro náutico é importante. Ele é, afinal, uma proteção para o dono da embarcação — seja uma empresa, seja uma pessoa comum que só usa para lazer.
O que é embarcação de recreio?
Uma embarcação de recreio é todo tipo de barco usado para lazer ou esporte, sem fins comerciais. É o caso de jet skis, botes infláveis, lanchas, veleiros, iates de luxo, etc.
Sendo assim, se a mesma embarcação for usada para aluguel, charter, turismo ou eventos, ela deixa de ser considerada “de recreio” e passa a ser comercial. Em termos de seguro náutico, isso é importante.
O que é embarcação de uso comercial?
Uma embarcação de uso comercial é aquela usada para atividade econômica. Ou seja, focada em gerar receita de alguma forma, seja com transporte, serviço ou aluguel.
Diferente das embarcações de recreio (que servem para lazer), essas são voltadas para trabalho, negócio ou prestação de serviço.
Alguns exemplos de embarcação de uso comercial:
- Barcos de pesca profissional;
- Embarcações de transporte de passageiros ou cargas;
- Barcos de turismo, passeio ou eventos;
- Lanchas ou veleiros usados para aluguel (charter);
- Rebocadores e balsas.
Qual a seguradora que faz seguro DPEM?
No Brasil, atualmente, apenas a Akad Seguros está comercializando o seguro DPEM. Ela, aliás, foi pioneira na retomada desse seguro, oferecendo uma plataforma digital que facilita a contratação e emissão do bilhete DPEM.
Ao longo dos próximos, pode acontecer de outras seguradoras voltarem a comercializar esse produto, como o próprio Bradesco Seguros, que fazia isso há alguns anos.
Quanto custa o seguro DPEM?
O custo do seguro DPEM varia conforme a categoria da embarcação.
Para você ter uma ideia mais precisa, vamos usar os valores atualizados pela Akad Seguros, que, como falamos, comercializa esse produto:
- Embarcação de esporte e embarcações miúdas: R$22,22;
- Moto náutica: R$22,22;
- Seguro náutico comercial para pesca: R$177,69;
- Seguro náutico comercial (outros): R$177,69;
- Seguro náutico comercial carga ou passageiro de até 100 passageiros/ tripulantes: R$177,69;
- Seguro náutico comercial carga ou passageiro com mais de 100 passageiros/ tripulantes: R$177,69 + R$1,00 por passageiro/viagem excedente a 100.
Eventualmente, os valores mudam com base em alguns critérios que vão depender de cada caso. Com a Mutuus, você consegue facilmente cotar seu seguro náutico de forma online. É bem simples. Basta clicar aqui.
O seguro DPEM está suspenso?
Não, o seguro DPEM não está mais suspenso. Ele voltou a ser comercializado em 2024, após ficar alguns anos fora do mercado.
Resumindo o que aconteceu, temos o seguinte:
- O DPEM ficou suspenso desde 2016 por falta de seguradoras interessadas em operá-lo;
- Em 2024, ele foi reativado por meio de uma parceria entre o setor privado e o governo;
- A Akad Seguros, atualmente, é a seguradora que oferece esse seguro.
Ah, e o seguro DPEM é obrigatório por lei. Falamos disso em tópicos acima. Ou seja, não contratá-lo vai causar multas e impedimentos de regularização da embarcação na Marinha.
Quem faz seguro náutico?
Se listarmos as seguradoras que fazem seguro náutico, podemos destacar as seguintes:
- Seguro náutico Porto Seguro;
- Seguro náutico Tokio Marine;
- Seguro náutico Liberty Seguros;
- Seguro náutico Allianz Seguros;
- Seguro náutico Essor Seguros.
Cada uma delas vai ter particularidades, bem como preços eventualmente diferentes. O melhor jeito de escolher a seguradora mais alinhada com suas necessidades é fazendo uma cotação online com a Mutuus Seguros. É bem simples. Basta clicar aqui.
Como funciona a embarcação compartilhada?
A embarcação compartilhada funciona de forma parecida com um condomínio ou um sistema de cotas.
Ou seja, em vez de uma única pessoa arcar com todos os custos e responsabilidades de ter um barco, várias pessoas dividem o uso, os custos e a posse (ou o acesso) à embarcação.
Como a gente citou no tópico sobre o questionário de risco do seguro náutico, essa é uma pergunta que eventualmente vai aparecer.
Isso porque o modelo de uso compartilhado influencia diretamente na análise do risco pela seguradora: quanto mais pessoas usam a embarcação, maior pode ser o risco de sinistro ou de desgaste.
Quanto custa o seguro de uma embarcação?
O custo do seguro de uma embarcação vai variar. Isso sempre acontece. E por quê? Porque há vários fatores envolvidos.
Alguns pontos que influenciam diretamente no preço são: o tipo de embarcação (lancha, veleiro, jet ski, iate, barco de pesca, entre outros), o valor de mercado, o ano de fabricação, o estado de conservação e a forma de uso (se é lazer, charter, pesca profissional, transporte etc.).
A área de navegação também pesa: embarcações que ficam restritas a águas abrigadas costumam ter custo menor do que aquelas que navegam em mar aberto ou até mesmo internacionalmente.
Outro fator importante é o local onde a embarcação fica guardada (se é em marina, poita ou em local seco), bem como o perfil do condutor, como o tempo de experiência e o tipo de habilitação.
Você vai ver que esses fatores, inclusive, aparecem nas perguntas que listamos no tópico que falamos sobre o questionário de risco.
Outra coisa: as coberturas também aumentam ou diminuem o preço do seguro náutico. Se você contratar mais delas, o valor do seguro será um pouco maior.
É obrigatório pagar seguro de embarcação?
A resposta vai depender, afinal, sobre qual tipo de seguro de embarcação estamos falando?
Se for o seguro náutico focado em proteger a embarcação contra riscos como colisão, naufrágio, roubo e incêndio, não há obrigatoriedade.
Enquanto isso, se for o seguro DPEM, esse sim é legalmente obrigatório para embarcações que circulam em águas brasileiras e oferecem risco a terceiros, como embarcações comerciais, de transporte de passageiros, entre outras.
Ficou com alguma dúvida?