Para proteger a sua saúde e a de seus familiares, o plano hospitalar garante acesso a internações, cirurgias, procedimentos e atendimento em situações de emergência.
Mesmo sendo tão importante, muita gente ainda não conta com essa proteção e tem dúvidas sobre como funciona, o que cobre e quem pode contratar.
Pensando nessas e outras dúvidas, este post vai explicar tudo sobre o plano hospitalar para que você decida qual tipo de plano faz sentido para você ou, no caso de empresas, para seus funcionários.
Então, nada melhor do que começar do início:
O que é o plano hospitalar?
O plano hospitalar é uma modalidade de plano de saúde que dá acesso a atendimentos médicos, internações, cirurgias e tratamentos hospitalares conforme as regras definidas na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
É isso mesmo: plano hospitalar e seguro saúde são essencialmente a mesma coisa. Contudo, aqui a ênfase maior é no atendimento hospitalar, especialmente em casos de urgência, emergência e procedimentos mais complexos.
Mas falar só em “plano hospitalar” parece um pouco genérico, concorda?
Por isso, vamos adentrar em alguns detalhes para entender como esse produto funciona na prática.
Leia também: Seguro hospital: principais tipos, o que cobrem e benefícios de contratar.
Quais os tipos de plano hospitalar?
Ao escolher um plano hospitalar, é importante entender que eles podem variar bastante conforme as coberturas e o tipo de uso. São esses detalhes que definem o preço e o nível de conforto dos serviços hospitalares e de saúde.
Eles se dividem, basicamente, em três tipos:
Plano hospitalar com ou sem coparticipação
A coparticipação é uma taxa extra paga pelo beneficiário para que possa usufruir de determinados serviços do plano hospitalar, como exames ou consultas.
Mas a coparticipação pode estar ou não presente no plano.
Acontece que há planos hospitalares totalmente sem coparticipação, que cobrem 100% dos custos, enquanto outros exigem que o cliente pague uma pequena parte por uso.
E qual seria a melhor opção?
É difícil dizer, pois tudo depende da frequência de uso e do orçamento de cada pessoa.
Para decidir, considere aspectos como:
- média de consultas feitas por ano;
- frequência de exames;
- preferência por mensalidades mais baixas ou custo fixo previsível.
Plano hospitalar com ou sem cobertura obstetrícia
O plano hospitalar pode ser contratado com obstetrícia (inclui pré-natal, parto e internações relacionadas à gestão) ou sem essa opção.
O plano sem obstetrícia, obviamente, costuma ser mais barato e é mais comum entre pessoas que não têm planos de ter filhos.
Já com obstetrícia é recomendado para mulheres que desejam engravidar ou famílias que querem garantir essa segurança durante a gravidez.
Plano hospitalar enfermaria ou apartamento
Aqui, a diferença está no tipo de acomodação durante as internações.
Na enfermaria, a internação se dá em um quarto dividido com mais pessoas. No apartamento, por sua vez, o paciente conta com um quarto privativo.
Isso impacta no preço e influencia no conforto que o paciente recebe – principalmente durante internações mais longas.
Quem pode fazer o plano hospitalar?
O plano hospitalar, assim como planos de saúde em geral, é destinado para qualquer pessoa que busca cobertura médica e hospitalar – seja por meio de planos individuais, familiares ou até corporativos.
Plano hospitalar individual ou familiar
É contratado diretamente pela própria pessoa ou pela família. Como não há um grupo maior para diluir os custos, o plano individual costuma ter mensalidades mais altas.
Plano hospitalar empresarial
É contratado por empresas que oferecem o benefício aos colaboradores. Em geral, é mais acessível devido ao maior número de vidas cobertas no contrato. Outro benefício é a ampla rede de hospitais e serviços disponíveis nesse tipo de plano.
Plano hospitalar para sindicatos, associações e grupos profissionais
Chamado de plano coletivo por adesão, é voltado para profissionais vinculados a entidades de classe, sindicatos ou conselhos. Essa modalidade costuma ter regras próprias de contratação, e os valores ficam entre os planos individuais e empresariais.
Como funciona o plano hospitalar?
O funcionamento segue a lógica dos planos de saúde comuns: o beneficiário paga uma mensalidade e tem acesso aos serviços previstos na cobertura.
Em casos de urgência e emergência, o atendimento costuma ser garantido logo nas primeiras 24 horas após a contratação. Já para outros tipos de uso, é preciso considerar os períodos de carência definidos por lei e pelas regras do contrato.
Vale lembrar que certos serviços requerem autorizações prévias do plano hospitalar, como cirurgias, exames de alto custo ou internações mais específicas.
Em casos assim, a operadora do plano avalia a indicação médica e faz toda a verificação necessária para garantir que o procedimento está coberto no plano.
Tudo isso assegura maior segurança durante o atendimento, evita cobranças indevidas e garante que o beneficiário possa usufruir corretamento dos serviços.
O que cobre o plano hospitalar?
Agora que você entendeu como o seguro hospitalar funciona e para quem essa proteção é destinada, vale conhecer as coberturas que ele contempla:
Renda hospitalar
A renda hospitalar, cobertura presente em alguns planos, paga um valor diário ao beneficiário durante o período de internação, compensando os custos extras que são gerados durante o período no hospital.
A renda hospitalar inclui:
- Diárias por internação hospitalar (DIH);
- Diárias por internação em U.T.I. (DUTI);
- Diárias por internação hospitalar decorrente de doenças graves (DIDG);
- Diárias por internação do exterior (DIEX);
- Diárias por convalescença (DCON).
Internações
Cobre diárias, taxas, honorários médicos e estrutura necessária para internações clínicas, cirúrgicas ou em U.T.I., conforme o regulamento da ANS.
Consultas médicas e exames
Garante as despesas decorrentes de consultas e exames básicos. Dependendo do plano, essa cobertura pode ficar restrita a situações de urgência e emergência.
Cirurgias e procedimentos especiais
Assegura os custos de procedimentos cirúrgicos, anestesia, materiais utilizados, instrumentação e equipe médica.
Tratamentos de alta complexidade
Garante as despesas de tratamentos como quimioterapia, radioterapia, hemodiálise e outros recursos hospitalares complexos.
Acompanhamento pós-operatório
Assume os custos decorrentes de exames complementares e monitoramento após a cirurgia, de acordo com as devidas orientações e indicações médicas.
Medicamentos e materiais hospitalares
Cobre materiais utilizados no ambiente hospitalar, como curativos, suturas, anestésicos, itens descartáveis, equipamentos utilizados no quarto ou na sala cirúrgica e outros insumos essenciais ao tratamento, e medicamentos administrados durante a internação.
Despesas de transplantes
A cobertura de despesas de transplantes segue as regras definidas pela ANS e varia de acordo com o tipo de plano, cobrindo despesas relacionadas à internação, equipe médica, uso do centro cirúrgico, entre outras.
Acompanhante em internações
A presença de acompanhante segue algumas regras específicas.
Enquanto crianças e idosos têm esse direito garantido por lei, a autorização para adultos depende do tipo de plano e acomodação contratada. Em quartos privativos, por exemplo, o acompanhante costuma ser permitido.
O que o plano hospitalar não cobre?
Uma série de serviços e procedimentos que não estão inclusos no plano hospitalar, como:
- Atendimentos fora da área de cobertura do plano;
- Tratamentos decorrentes de guerras ou catástrofes declaradas;
- Procedimentos feitos por profissionais não habilitados;
- Tratamentos ilícitos, antiéticos ou não reconhecidos pela medicina;
- Cirurgias e tratamentos com finalidade estética;
- Próteses e órteses não ligadas ao ato cirúrgico;
- Enfermagem particular, home care e consultas domiciliares;
- Procedimentos de medicina ortomolecular;
- Tratamentos em spas, estâncias e clínicas de emagrecimento;
- Curativos, materiais e medicamentos usados fora do hospital;
- Medicamentos importados sem registro na Anvisa;
- Medicamentos para uso domiciliar (exceto antineoplásicos previstos pela ANS);
- Vacinas e autovacinas;
- Inseminação artificial;
- Procedimentos experimentais ou sem comprovação;
- Tratamentos odontológicos não previstos pela ANS;
- Custos após a alta hospitalar;
- Exames admissionais, periódicos, esportivos e para CNH;
- Medicamentos não aprovados pela CITEC;
- Procedimentos fora do Rol da ANS;
- Despesas pessoais durante internação;
- Remoções aéreas ou marítimas não contratadas.
Mais uma vez, é importante destacar que os riscos excluídos estão condicionados às regras de cada seguradora. Por isso, revise seu contrato ou fale com a operadora do plano.
Quais as vantagens de fazer o plano hospitalar?
Contratar um plano hospitalar traz segurança, previsibilidade e acesso facilitado a cuidados médicos quando você e sua família mais precisam.
Abaixo, reunimos as principais vantagens deste produto:
Atendimento rápido em emergência
Tenha acesso imediato aos serviços de urgência e emergência, evite longas esperas e garanta um atendimento qualificado em situações críticas.
Menor gasto em internação
O plano cobre custos elevados de internação, como diárias, exames e procedimentos hospitalares, protegendo seu bolso dos altos custos médicos.
Acesso a hospitais e especialistas
Utilize uma rede ampla de hospitais, clínicas e profissionais especializados, com atendimento estruturado e procedimentos de alta complexidade para tratar, prevenir e receber todo o cuidado que você e sua família merecem.
Previsibilidade financeira
Com mensalidades e coberturas definidas, fica mais fácil organizar o orçamento e evitar surpresas com despesas médicas – inclusive para check-ups e cuidados de rotina.
Tranquilidade para a família
O plano garante segurança para você e seus dependentes, reduz preocupações e oferece suporte adequado para ficar mais tranquilo diante de situações de saúde mais críticas.
Quem exige o plano hospitalar?
Ninguém é obrigado por lei a contratar um plano hospitalar. No entanto, cada vez mais pessoas e empresas estão aderindo a esse produto que garante segurança financeira e acesso rápido e mais econômico a cuidados médicos.
No caso das empresas, é um benefício valorizado pelos colaboradores e ajuda na retenção de talentos.
Em casos específicos, sobretudo em setores que oferecem riscos físicos ao colaborador, o plano hospitalar é fundamental para o reparo de eventuais danos à saúde física e mental dos funcionários.
Qual o valor do plano hospitalar?
A operadora de plano hospitalar considera uma série de fatores para definir o preço de um plano hospitalar, como:
- Idade do beneficiário;
- Região onde mora;
- Acomodação (enfermaria ou apartamento);
- Com ou sem obstetrícia;
- Com ou sem coparticipação;
- Rede credenciada;
- Tipo do plano (individual, empresarial ou adesão);
- Abrangência geográfica.
Por esse motivo, não existe um valor único e global para esse produto. Para mais informações, consulte um operador de planos hospitalares e faça uma cotação personalizada.
Quais seguradoras fazem plano hospitalar?
Diversas empresas reconhecidas nacionalmente operam no mercado de saúde, entre elas:
- Bradesco Seguros;
- Itaú Seguros;
- Porto Seguro;
- SulAmérica;
- Entre outras.
Confira também: Seguro saúde Bradesco: coberturas, importância e quem pode contratar.
O que é necessário para fazer plano hospitalar?
Em geral, a contratação de um plano hospitalar requer que você apresente documentos pessoais, preencha a ficha cadastral e responda a um questionário de saúde.
As informações do questionário ajudam a operadora a entender o histórico médico, mas não impede o consumidor de contratar.
Isso porque, por lei, a operadora de seguros não pode se negar a liberar um seguro em razão de uma doença preexistente.
O que ocorre, na maioria das vezes, é a previsão de uma carência ou cobertura parcial temporária para determinadas condições.
Como acionar o plano hospitalar em caso de sinistro?
O beneficiário deve procurar um hospital credenciado, apresentar seu cartão do plano e documento pessoal e seguir as orientações de atendimento.
Dependendo da solicitação, também pode ser necessária a apresentação de pedidos médicos, exames ou autorizações específicas.
Quais os documentos necessários para acionar o plano hospitalar?
Os documentos necessários podem variar conforme as regras de cada operadora e do tipo de atendimento solicitado.
Mas, de forma geral, são exigidos:
- Documentos pessoais (RG, CPF ou CNH);
- Cartão do plano hospitalar;
- Pedido médico atualizado;
- Exames prévios relacionados ao procedimento;
- Autorizações da operadora exigidas para o atendimento;
- Relatórios médicos adicionais solicitados pelo hospital ou plano;
- Entre outros.
Como contratar plano hospitalar?
Se você é uma empresa e quer oferecer plano hospitalar aos seus colaboradores, o ideal é contar com uma corretora especializada.
Na Mutuus, ajudamos negócios a escolher, comparar e contratar planos hospitalares com condições adequadas para cada equipe, cuidando de todo o processo.
Tudo isso sem contar o suporte completo após a contratação.
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